Garotas Modernas : filhos Garotas Modernas : filhos
  • Categoria: filhos
  • Entenda o que é ser transgênero e o que é ser transexual: o caso de Ivana, da novela A Força do Querer


                           Ivana, a personagem de Carol Duarte em A Força do Querer
    Shiloh, a filha de Angelina Jolie e Brad Pitt
    Imagens: Google | Pinterest


    A questão dos transgêneros tem aparecido bastante na mídia atualmente por causa de um caso real no mundo dos famosos, Shiloh, a filha de Angelina Jolie e Brad Pitt, que supostamente teria começado o tratamento hormonal para interromper o amadurecimento feminino e também da personagem Ivana, da novela A Força do Querer, interpretada com muito talento e delicadeza pela atriz Carol Duarte.
    Ser transgênero significa você não se identificar com seu sexo biológico. É quando a menina ou menino se percebem como estando "num corpo errado", "num corpo estranho", sendo que isto pode já se manifestar durante a infância, causando um enorme sofrimento psicológico à pessoa, que não consegue se sentir bem dentro de sua própria pele.
    Não tem a ver com o desejo sexual - heterossexual, homossexual ou bissexual, mas com sua identidade de gênero.
    Inclusive tem causado polêmica o fato de a personagem Ivana gostar de um rapaz. Isto é possível, pois o desejo sexual pelo sexo oposto, ou seja, a heterossexualidade é uma coisa, mas a identificação de gênero é outra.
    O conceito de gênero foi criado há mais de 50 anos e é amplamente aceito pela ciência - não se trata de um "desvio de personalidade" da pessoa, uma "doença", "perversão", nem uma "opção". Ninguém "escolhe" ser transgênero - a pessoa é assim.
    O transexual é aquela pessoa que sendo transgênero, deseja mudar seu sexo biológico, através de medicamentos e até cirurgias, sempre com o acompanhamento médico e psicológico.
    Ainda há muito preconceito em relação ao tema, mas para isto, o melhor remédio é a informação.
    O que mais estas pessoas precisam é do apoio e amor da família e amigos, muita compreensão e aceitação.
    Todos nós temos direito à felicidade!

    Estilo de Vida com Consuelo Blocker: Nova Iorque, comprando os lençóis para o College, comendo e passeando pela cidade com minha filha Allegra…

    Version 2

    No domingo levei minha filha Allegra para começar seus 4 anos de College no, Sarah Lawrence, em Nova York... do outro lado do oceano. Allegra quer entrar na indústria do cinema.  Ainda não sabe se como atriz, diretora, escritora, etc…  Alguns dos ex-alunos de Sarah Lawrence famosos: Yoko Ono, Julianna Margulies, Vera Wang, Barbara Walters, Rahm Emanuel. Lá no Consuelo Blog conto detalhadamente como foi...
    Meu pai me acompanhou 30 anos atrás à minha universidade (Brown em Rhode Island) (nossa me deu um nó na garganta de emoção!!) e pediu se podia levar a Allegra junto comigo no domingo.  “Lógico!!”  respondemos Allegra e eu!
    Look do dia... com as minhas unhas escuras!!
    Look do dia… com as minhas unhas escuras!!
    Ele também quis dar um presente para o “dorm room” da Ally, um edredom e os lençóis.  Fomos à Bloomingdale’s (onde trabalhei por 3 anos no executive training program em 1986 antes de ir me casar na Itália).  A seleção é fantástica e descobri que como estrangeiros temos o direito a 10% de desconto automaticamente!  É só ir no guest services e mostrar um ID internacional.   Super!!
    Estava tudo on sale e a Allegra escolheu duas estampas lindas (fiquei tão orgulhosa do gosto dela!) e bem diferentes uma da outra (também fiquei orgulhosa do seu gosto tão eclético! #mãecorujasemlimite).
    As estampas que a Allegra escolheu e os 10% de desconto...
    As estampas que a Allegra escolheu e os 10% de desconto…
    IMG_1001IMG_0999
    Fomos almoçar no Food Court do Hotel Plaza, maravilhoso e ainda passeamos pela cidade!  Está tudo no vídeo do Snapchat abaixo!
    Passeando com a minha gatinha!! (últimos dias!!
    Passeando com a minha gatinha!! (últimos dias!!
    Buscando meu pai no hotel...
    Buscando meu pai no hotel…
    DSC01135
    Cruzando a Park Avenue para ir à loja de departamentos, Bloomingdale's
    Cruzando a Park Avenue para ir à loja de departamentos, Bloomingdale’s
    Passeando pelo Central Park.
    Passeando pelo Central Park.
    DSC01150DSC01134DSC01152DSC01154DSC01137
    Tchau for now!!
    Tchau for now!!
    Me sigam lá no meu Snatpchat ConsueloBlocker, Instagram (@consueloblocker) e no Consuelo Blog.
    Beijos e até o próximo post por aqui!!!

    Internet: o mundo das verdades absolutas (ou, por que andamos tão intolerantes?)

    Imagem: Guardian

    Você já deve ter se deparado com pessoas assim no mundo cibernético: as que acham que só o seu modo de pensar e agir estão corretos, atacando qualquer um que seja diferente.
    Apesar de todas as liberdades individuais conquistadas nas últimas décadas e da abertura do diálogo sobre sexo, drogas e porque não dizer rock'n roll, há uma legião de pessoas com pensamentos radicais para todos os lados, tudo agora parece ter uma necessidade de tornar tudo um "manifesto político", esquecendo que o maior bem que podemos ter é a liberdade, inclusive a de fazer ou não certas escolhas.
    Claro que cada um tem suas convicções em relação ao mundo que nos cerca, o problema é quando o jeito de pensar de uma pessoa se torna a única maneira "correta" de pensar. 
    Quem lê o Garotas Modernas há algum tempo ou me conhece pessoalmente sabe que apoio sem restrições a liberdade das mulheres, os direitos dos animais, as uniões homoafetivas e não nutro preconceitos de cor, credo ou situação socioeconômica.
    Mas me irrita profundamente aqueles discursos radicais que demonizam este ou aquele comportamento ou gênero, orientação sexual e estilo de vida.
    Será que toda mulher que tem filho em casa com uma doula é melhor do que a que tem por cesárea e que todo homem é um porco machista e cafajeste?
    Que qualquer pessoa tenha mesmo que ser julgada por ser negro-branco-hetero-homossexual-ateu-religioso-rico-pobre-mulher-homem? 
    Se posso dizer que há algo que detesto é o radicalismo. Nunca entendi como alguém pode passar a vida inteira sem se relacionar mais profundamente com pessoas que vivem uma vida diferente da sua, que pensam diferente.
    Acho que se aprende muito na convivência com as diferenças: no mínimo aprende-se a conviver com pontos de vista diferentes.
    E na Internet tenho visto que assuntos polêmicos (e às vezes irrelevantes ou nem tão polêmicos assim), muitas vezes descambam para o discurso de "nós contra eles", seja lá qual for este "nós e eles".
    Gostaria de um mundo mais tolerante, menos agressivo, mais complacente com as diferenças e necessidades de cada um, onde não houvesse menosprezo pelas experiências de vida de cada indivíduo. E parece que na Internet há ainda mais intolerância e patrulha, onde um monte de "juízes" parecem ser donos da razão, querendo ditar regras e separando mais as pessoas por causa de diferenças do que unindo ao redor de causas importantes.
    Não sou dona da verdade. Nem aqueles que pensam ser.