O Bredog é um brechó em prol dos animais resgatados das ruas de Florianópolis, criado pelas protetoras independentes Priscila Fernandes e Lilian Keli. Começaram pequeno, com algumas doações e, atualmente, recebem até roupas novas de algumas loja e peças muito bacanas, tanto de vestuário, quanto de decoração, eletrodomésticos etc. Além de manterem álbuns virtuais pelo facebook, elas vão todo santo sábado lá pra pracinha ao lado do posto de polícia do bairro Santa Mônica, na Av. Madre Benvenuta, das 13h até escurecer!
Dado as informações, quero mostrar um pouquinho do que rola por lá. Enquanto elas estão trabalhando, me sinto folgada indo lá, pois vou mesmo pra me divertir! Ajudo como e quando posso, principalmente passando informações aos visitantes, mostrando os meus amados, como são lindos e amáveis, como vale a pena adotar. Explico sobre vacinação, castração, em meio aos berros que dou por lá: “Darrrcccciiiiiiiiii, volta aqui!!! Lunaaaa, sai de cima das roupas!!”. Também peço e recolho doações, vendo e pago vales-castração através da minha empresa Ms.Siebert e, claro, também faço meus garimpos, quando os dogs deixam!
Mas vou lá mesmo, quase todo sábado, pra levar o Darci e a Luna pra socializar, pra conversar com amigos, pra me divertir! Eu acho uma delícia, me sinto em casa, em meio à pessoas de bem!
Júlia e Kika, Pri, Eu e Luna, Mari e Sirius: Bredog é tempo de encontrar os amigos e de levar os protegidos da “tia Pri” pra vê-la
Shirley conversando com a Luna enquanto os outros dogs se divertem (e a gente também!)
Gicela com o Pipico, o idoso sem olhinho, mascote do Bredog
As crianças se sentem em casa!
É muita fofura! ♥
E nesta última edição, aconteceu algo extraordinário: meus amigos e colunistas desse blog, Thiago Francisco e Tiago Bonin, foram lá pegar um vale-castração pra cadelinha que adotaram, Marina, doado pela Ms.Siebert.
Marina não foi uma “filha” planejada: eles estavam andando pela Lagoa e viram umas meninas DANDO ela (bem diferente de DOAR, que envolve castração, visitas, vacinas etc). E eles não pensaram muito, aceitaram o destino.
Chegando lá eles deixaram a Marina socializar um pouco, sentaram, conversaram e veio uma coisinha pretinha se arrastando até eles: era a Estrela. Foi assim, encantamento à primeira vista! Ouviram toda história dela, suas necessidades, o quão feliz ela era, mesmo com um passado feio e uma situação especial: ela é cadeirante, paraplégica. Eu vi quando os dois se olharam, com aquele olhar cúmplice: e agora? E decidiram deixar o destino, mais uma vez, agir com sua leveza: decidiram adotar Estrela.
“T(h)iagos”, Marina e Estrela
Pri ensinando a usar a cadeirinha: somente pra passear e brincar
Amor, amor, é só o amor
“Cansei, papis! Vamos pra nova casa?”
Nos dias seguintes, já em família, com um dos papis e pegando um solzinho na pança!
Muito, muito orgulho dos meus amigos T(h)iagos, que se deixaram adotar, de coração aberto, e da minha amiga Pri, que batalhou quase 2 anos por essa estrelinha, retirada de maus-tratos, com idas e vindas em veterinários e hospedagens, finalmente conseguindo uma família pra sempre... E seu nome agora é Estela!
Essa é minha terapia de sábado. Volto pra casa de alma lavada e com os filhos cansado e felizes! Neste dia, com o dobro de alegria!
Doe, adote, castre, ajude!