Fico lembrando das brincadeiras, passatempos e manias que tinha aos 10, 13, 15, 16 anos... Ainda vou escrever outro post exatamente sobre isto: a emoção das coisas simples como colecionar papel de carta e que viveu a adolescência na década de 80, pular elástico e fazer "festinhas americanas, mas isto fica para depois.
Uma delícia lembrar de momentos tão bacanas, apesar de ter enfrentado situações extremamente difíceis, que não foram culpa dos meus pais, apenas situações cheias de dissabores entre os 7 aos 19 anos.
Mas os longos anos, décadas na verdade, que se sucederam, uma após outra, me ensinando que se fui capaz de sobreviver e não me tornar um ser humano amargo ou ruim, tantas experiências tristes principalmente na minha infância me mostraram que a máxima é verdadeira: o tempo cura toda as feridas - diria que hoje elas ainda doem um pouco, mas não são mais capazes de me deixar sofrendo pelo que já foi e, infelizmente, não posso mudar.
E sim, "o que não mata-me torna-me mais forte" (Friedrich Nietzsche).
Antes de desistir de ser feliz, garota moderna, lembre que uma das virtudes mais extraordinárias dos seres humanos é a capacidade de resiliência, onde mesmo sofrendo uma grande pressão (violência, desamor, perda de pessoas amadas), ainda assim somos fortes, depois de elaborar a perda, a raiva, tristeza, medo e frustração, somos capazes de nos tornarmos seres humanos mais equilibrados e mais fortes: é o que move a humanidade, que em meio a tragédias pessoais ou coletivas, encontra dentro de si uma vontade de viver e ser feliz maior que qualquer desgraça.
É nosso impulso de viver e ser feliz, o que Freud chamava de pulsão da vida, que faz com quem recolhamos os cacos de nosso coração e um dia acordemos e descobrimos que já não choramos todos os dias com aquilo que nos fez sofrer.
Seja lá qual for a fonte de suas dores, lembre-se que pedir ajuda e, principalmente ter fé em você e no futuro, podem fazer com que você consiga sair desta e se tornar alguém ainda melhor. Você merece!
Como escreveu Albert Camus, um dos meus escritores favoritos: "Depois de um longo inverno descobri que dentro de mim havia um verão invencível".
Deixe o seu sol brilhar!
Linda, eu amei!
ResponderExcluirSinto-me assim tbm...
Passei por perdas dolorosas, mas olha, é como vc disse, a gente sofre, sofre sim, é horrível, ainda mais qdo a perda é pela morte, mas passado um tempo, um bom tempo diga-se de passagem, nos vemos mais fortes e preparados. A cicatriz está lá, profunda, mas a gente sobrevive.
Beijinhos querida flor.
Flores e Luz.
Lindo texto! Exatamente o que eu precisava ler hoje! Shirley querida, tenham um final de semana abençoado, cheio de luz e alegria!!! Bjão
ResponderExcluirObrigada por suas palavras Shirley, é por isso que passo por aqui diariamente, ao contrário da maioria das "blogueiras"(desculpe mas detesto esse titulo, soa tão fútil, não acho que vc se encaixe nele), vc sempre nos presenteia com sábias palavras e grandes lições. Bjos.
ResponderExcluirExcelente!!! Post´s como este me motivam a sempre acompanhar o seu blog. Bjs
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