Memorial do 11 de setembro: impossível não se emocionar

O silêncio, apenas o barulho das águas que escoam para o imenso quadrado no fundo, para lavar a alma das milhares de pessoas que perderam seus amores ali naquele 11 de setembro. Ao redor do memorial, a inscrição do nome de cada vida perdida pela brutalidade e ignorância da não compreensão do outro. 

São duas gigantes fontes onde ficavam cada uma das torres que desabaram... Pessoas deixam flores, fotografam, rezam, se emocionam. Fiquei extremamente tocada. Poderia ser qualquer um de nós, um dia comum que mudou a história do mundo para a era do terror e ceifou a vida de milhares de pais, mães, filhos, netos, trabalhadores, pessoas comuns como eu e você. 

Vi os ataques em 2001 pela TV, como quase todo mundo viu, mas ali senti a energia das vidas desperdiçadas pelo ódio e intolerância religiosa, mas também a vontade de reconstruir, reencontrar a fé e a esperança no novo prédio, One World Trade Center, que se ergue aos céus como se pedisse por paz na Terra. 

Na sexta-feira  nós vamos na inauguração do observatório do One World Trade Center, que fica à 1.776 feet (uma curiosidade: seria um número simbólico para os Illuminati , pois foi o ano que a ordem da Bavária foi fundada), o que são mais de 541 metros do chão, de onde se vê toda a cidade que superou o trauma de tamanha tragédia orquestrada por poucos homens sem compaixão em seus corações. 

Ali eu chorei, pelos que se foram e suas famílias e amigos, por mim e os que amo, por todos nós seres humanos, que deveríamos ser irmãos neste mesmo mundo que nos abriga. Não importa qual é seu Deus ou se não acredita em um, de nada adianta rezar e não ter amor ao próximo. 

Paz na Terra!