Notícias sobre esmalte da Chanel: o lançamento de inverno - Graphite, o novíssimo Black Pearl já chegou na Sack's e meu vício pelos vidrinhos

a modelo Natasha Poly, antes do desfile Chanel, com o novo esmalte da marca: Graphite

Imagens: Vogue França

Se chama Graphite o novo esmalte da Chanel, o cinza metálico que vimos nas unhas das modelos no desfile outono 2011/2012 de prêt-à-porter que aconteceu em Paris no início desta semana mostramos aqui.
A cor, bastante parecida com os metálicos Steel e Black Pearl (que já mostramos aqui), faz parte de uma edição especial de três cores de esmaltes (as outras duas ainda não foram reveladas), que serão lançadas ainda este ano, depois do amarelinho Mimosa que será a estrela da primavera/verão, como falamos aqui na quarta-feira.
O Graphite é uma cor que lembra o metal estanho e tem um toque de cintilante ouro esverdeado e sua edição limitada chegará às lojas Chanel no final do verão do hemisfério norte, provavelmente em julho.
Para quem não aguenta mais esperar para ter um (ou mais um) vidrinho Chanel, a Sack's, que é a loja autorizada a vender Chanel on line no Brasil, já tem o novíssimo Black Pearl, além de outras opções cintilantes/metalizadas tais como o Blue Satin, o Gôndola e o Cosmic Violine.
Ontem mesmo não resisti e comprei o Mistral, um rosinha com micro brilhinhos, este da foto abaixo no site da Sack's (que vende em até 9 vezes sem juros no cartão de crédito, ou seja, é caro, mas quem quer muito se dar um presente e gosta de esmaltes, é possível).
É oficial: viciei total nos esmaltes Chanel. Antes achava uma besteira total, mas comecei comprando o Black Satin em abril do ano passado e devagar fui aumentando minha coleção... Alguns comprei na Sack's, outros em NY e a minha amiga Giselle, nossa garota moderna correspondente da Califórnia já comprou e mandou para mim também.
Apesar de todas aquelas considerações que fiz naquele post que escrevi em maio do ano passado sobre se vale a pena ou não gastar dinheiro com um esmalte Chanel, minha coleção está crescendo e não me arrependi de ter comprado nenhum deles, apesar de achar que os que realmente valem mais a pena são os que tem micro brilhinhos ou são metalizados, pois não sei o que a Chanel usa na fórmula, mas nunca vi nada parecido: é muito semelhante a uma pintura de carro perolizada ou metalizada, é muito diferente dos esmaltes de outras marcas.
Mas atenção queridas garotas modernas, não estou aqui recomendando a ninguém se encher de dívidas ou deixar de pagar alguma conta para comprar um esmalte, tá?
Afinal de contas, é algo supérfulo mesmo, é apenas um esmalte, não é mágico nem vai mudar a vida da pessoa. É uma frescura que está aí pra ser comprada, mas que cabe a cada um saber se quer ou não (e se o bolso comporta ou não naquele momento).
O interessante é que esta loucura toda de ter uma cor nova de esmalte toda semana (ou mais de uma cor) é algo muito novo, pois até alguns anos o normal era a gente escolher entre os "branquinhos" (como o "Renda") ou escuros (que eram ou os vermelhos tipo "Gabriela" ou os bordôs como o "Rebú"). Não tinha essa indústria "esmaltística" toda, que, por exemplo, faz com que blogs só sobre esmaltes sejam um sucesso (estes dias até o Willian Bonner, sim, o âncora do JN, estava comentando sobre isto no Twitter, falando do papo da Fátima Bernardes com as filhas deles sobre esmaltes e do seu espanto em saber que exisitiam blogs especializados em esmaltes).
E Peter Phillips, diretor internacional da makeup da Chanel tem grande responsabilidade nesta mudança de comportamento das mulheres, pois desde 1996 a marca tem revolucionado esta indústria e se tornado referência, principalmente depois do lançamento do Black Satin, em 2006, como a gente comentou neste post aqui. Até então só roqueiras mais radicais usavam esmalte preto, a partir daí virou uma febre e as cores não pararam de se diversificar: azuis, verdes, amarelos... mais nada é proibido no mundo dos esmaltes e tudo que a Chanel faz as outras marcas acabam por copiar depois.
Quando eu era adolescente e até mesmo quando estava na faculdade, não era comum eu ir na manicure todas as semanas. Pintar a unha então era um acontecimento. De vermelho acho que devo ter pintado umas 3 ou 4 vezes para algum casamento ou formatura durante toda a minha adolescênica e a época de estudante de Psicologia.
Meu hábito de fazer as unhas semanalmente veio só mesmo quando me formei em 1995 e comecei a trabalhar como Psicóloga. Precisava estar "arrumada" e minha mãe, no início, praticamente me obrigava a ir fazer as unhas para que eu tivesse uma aparência mais "adulta" e "profisssional" (obrigada, mãe!). E eu só pintava de branquinhos, no máximo um rosinha...
Comecei a usar esmaltes mais diferentes depois que conheci meu marido, há uns 7 anos (coincidência ou não ele é daquele tipo que sabe elogiar uma mulher e acha tudo lindo).
Eu demorei bastante para me "viciar" na Chanel, comprei meu primeiro batom e esmalte da marca aos 37 anos. Então nada de afobação se você tem 20 anos, vive com a grana curta pois é estagiária e ainda tem que pagar a faculdade, ok? Tem um monte de nacionais e misturinhas que cumprem bem o papel, ontem ainda mostramos que a Risqué vai lançar uma coleção incrível com muitas cores bacanas (tem até amarelo e chumbo metálico) em abril.
A marca é apenas um detalhe, no momento estou in love com a Chanel, mas já caí de amores por muitos esmaltes da Avon, Colorama e da Big, por exemplo. Mas deixa eu contar um segredo: quando a gente vai ficando mais velha (e ganhando estabilidade financeira, por consequência do trabalho), acaba sempre sobrando um dinheirinho a mais para a peruice... Daí já viu, né? Aí vem esse tal de Peter Phillips e inventa um esmalte mais lindo que outro a cada 3, 4 meses, coloca num vidro fofo, faz propagandas e desfiles incríveis mostrando as cores e a gente fica doida querendo comprar tudo!
Mas que eles são lindos, isto são!

Imagem: My Fashion Days


minha coleção com os seis da foto de cima e o vermelho Fire