Peeling: renove sua pele!

Ilustração: Bella Pilar

Há vários anos eu aproveito o outono e o inverno para visitar minha dermatologista, a ótima Dra. Maria Luiza Andreola, para fazer um peeling químico no consultório. Semana passada fui lá fazer o primeiro deste ano e ela usou a solução de Jessner. Agora a pele está descamando um pouquinho pois estou usando em casa um creme com ácido retinóico algumas noites por semana, mas já dá para perceber os efeitos positivos: pele mais macia, mais clarinha e uniforme.
Peeling é uma palavra de origem inglesa que significa descamar, esfoliar, despelar. Nossa pele é um órgão dinâmico, em crescimento constante. Todos os dias as células da camada basal, a mais interna da pele, iniciam sua jornada para fora, em direção à camada mais externa, chamada de extrato córneo.
Ao longo deste percurso, que leva em média 28 dias, as células basais vão sofrendo transformações, até chegarem na superfície como células sem núcelo e descamarem naturalmente. evento este que é imperceptível por ser bem lento.
Os peelings químicos aceleram a esfoliação da pele através de um agente químico, sendo que o grau de esfoliação pode variar de leve a profundo, dependendo do tipo de agente químico e do tempo de contato com ele na pele.
De forma geral os peelings melhoram a textura e a aparência da pele, clareiam sardas, manchas senis e manchas solares, reduzem marcas e cicatrizes de acne, atuam no tratamento da acne, causam uma melhora no aspecto das estrias, principalmente as recentes, tratam rugas finas de expressão e melhoram o aspecto da pele foto envelhecida.
É importante salientar que os peelings químicos, principalmente aqueles que utilizam agentes mais agressivos, devem ser feitos apenas por médicos dermatologistas, pois podem causar manchas e reações mais graves, tais como queimaduras, se forem usados de forma inadequada. Para saber mais sobre os tipos de peelings químicos, clique aqui.

Fonte: Oficina da Pele