Meu querido Jorge - A história de um cão idoso - Garotas Modernas Garotas Modernas : Meu querido Jorge - A história de um cão idoso

Meu querido Jorge - A história de um cão idoso

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Depois de algumas semanas que meu “véio” se foi, eu consigo escrever sobre sua história, pra que vocês conheçam como esta criaturinha mudou minha vida e me fez enxergar e entender o que é e como é a velhice no dia-a-dia. Que me mostrou que amor não tem idade, não tem raça.


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No dia que chegou aqui em casa

Era dezembro de 2009 quando uma amiga protetora, Isabela, viu um “pinscher” magro e perdido, correndo na chuva, no meio de uma avenida movimentada. Lá foi ela correndo atrás dele, que a mordeu, tentou fugir de todas as formas, mas estava muito cansado e se rendeu. Ela conversou com pessoas de um posto próximo e disseram que foi abandonado por um carro naquele mesmo dia. Ainda havia marca da coleira que devia usar no pescoço. Levou pra casa e fez tudo que tinha que fazer. Quando ele se sentiu mais fortinho, não se deu com os outros cães dela e, por ser idoso e pequeno, ela teve que mantê-lo trancado no banheiro até arrumar uma solução pro caso. E ele uivava dia e noite sem parar. Então, ela me ligou desesperada pedindo ajuda, pedindo por um cantinho, até adotarem ele. Na época eu tinha o Jet, o Gato, a Pupi e o Zorro e um quintal bem grande e aceitei. 

Levamos no veterinário e descobrimos que ele tinha cerca de 12-15 anos, mas gozava de boa saúde, fora os dentinhos, a maioria quebrados ou faltando. Foi castrado, vacinado, “engordado”. E foi ficando... “Pegamos” um amor por ele do qual não poderíamos mais largar. E sempre com aquele pensamento: “vamos dar um finalzinho de vida digno ao nosso velho, né?”. Pronto, mais um pro clã Siebert-Müller.

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Dando uma palestra numa escola, mostrando a importância da adoção de cães, 
castração e amor de um cão idoso

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Seu “esporte” preferido era dormir encostado em alguém, quentinho

Ele sempre foi um cão muito alheio à tudo que acontecia ao seu redor. Achamos que era por conta da idade já avançada. Mas também era muito carinhoso e vivia querendo deitar do nosso lado e dos seus irmãos, mesmo eles não gostando disso, ele nem notava! O Gato ele nunca percebeu que era um gato, eu acho. Tomou muita lanhada dele ao esbarrar sem querer, deitar do lado, essas coisas. Era cheio de manias: só dormia no alto. Ou no sofá, ou numa cadeira de plástico, onde coloquei a caminha dele. E a idade, que já era avançada, foi tomando conta do corpinho e mente desse guerreirinho. Veio a Nana, o meu querido Chico, morto envenenado no bairro antigo que eu morava, a Tica, que foi adotada... E ele não se importava, ou melhor, nem notava novos membros na família. 

Um dia, do nada, ele começou a berrar, correr, bater com a cabeça na parede e convulsionar: hoje desconfiamos que eram AVCs (nunca teve um diagnóstico confirmado, com cerca de 5 episódios). E a cada crise, ele ficava mais “caduco”, andando muito em círculos, ficava no sol até “torrar” se não fossemos buscar/levantá-lo, se “trancava” nos cantos da casa, de cara com a parede, como se tivesse preso, já estava com a visão bem ruim e não ouvia mais nada também. Mudamos de casa. O Jet se foi. O Gato também. Veio a Luna e o Darci, quando Jorge já estava nos seus piores dias.


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Dormindo com o papis

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Darci e sua paixão exagerada pelo velhusco. Esses dois não se desgrudaram até o último dia...

O meu dia era preenchido por ele. Não sei se sem ele eu poderia ter aguentado a morte do Jet e do Gato, juntos. Sem ele, não sei se eu levantaria da cama nesses dias que eu estava muito ruim. Era preciso, eu não tinha escolha. Ele dependia de mim: eu nunca saia de casa por muitas horas. Se fazia, contratava babá pra cuidar dele. Eu me doei  tanto pro meu velhusco que, assim como ele de mim, eu fiquei dependente dele. Nós ficamos. Era cerca de meia hora pra dar almoço pra ele (ele não sabia mais onde estava a comida, não se concentrava pra comer) e meia hora do marido dando jantar pela noite, quando estávamos com sorte. Era uma rotina bem maluca, de limpar xixi (ele já não segurava mais), forçar comida, dar água, limpar caminhas, fazer com que ele não se machucasse, não batesse com a cabeça, levantar ele cada vez que caia, dar banhos quando caia em cima das necessidades etc. Adaptamos a casa pra ele, mas ele continuava se machucando. Então ganhei um chiqueirinho de criança, todo estofado, pra colocá-lo quando saia de casa, pra não se machucar. E foi ali, nesse “lugar seguro”, que ele partiu. 

Era um dia de sol e eu estava saindo de casa, coloquei o chiqueiro no quintal com ele e fui me arrumar. Um tempo depois fui ali colocar ele pra dentro e vi que estava pegando um pouco de sol lá. Corri. Lá estava ele, imóvel. Lá estava eu, pedindo desculpas sem parar pra ele. Metade do corpo dele estava no sol e, com toda culpa que costumo carregar, achei que tinha sido disso que ele tinha morrido. Não sei se ainda acho. Mas eu já me perdoei, se foi. O coração dele estava bem fraquinho na última consulta veterinária e ele deve ter morrido disso. E eu achei que estava preparada. Desde 2009 eu achei que estava preparada. Mas a gente nunca tá.

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Lá estava ele, todo dia, andando, andando sem parar, até a gente tirar ele do quintal e colocar na caminha. Talvez essas super caminhadas diárias, que ele fez até o último dia, tenha sido o segredo pra longevidade.

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Últimas fotos tiradas dele: de fraldinha pra dormir (que ele tirava), comendo sentadinho e no chiqueirinho

Aprendi com esse anjo a ser paciente. Aprendi a ver um lado dos idosos que eu não via. Aprendi a amar acima de todos os defeitos e aparências. Aprendi também, que as pessoas não respeitam e rejeitam os mais velhos. Riem de seus defeitos, como se nunca fossem ficar assim. Aprendi a não ter pena dele; ele não era digno de dó, mas sim de admiração, por ter lutado contra o tempo de maneira tão gentil e tranquila. Ele não estava sofrendo quando as pessoas falavam “que pena dele, por que não eutanasias ele?”. Porque ele quer viver, oras! Porque ele não sente dor! Porque EU posso remediar todo o possível desconforto dele, por enquanto. Cães (e a maioria dos animais) não tem o lado psicológico complexo como o nosso, eles aguentam não ter uma pata, ser manco, ficar cego ou surdo. Eles aceitam, eles se adaptam. Eles não vivem pelo o que eles não tem, e sim pelo o que eles tem.

Foi “só” isso que esse serzinho, que deve ter morrido aos seus 18 anos, me ensinou. Foi o meu único animal que morreu por conta da idade. E mesmo com todo trabalho que tive, espero cuidar de todos os outros até essa idade.

Espero ter te dado um “final de vida” lindo, meu filho, já que não pude te dar uma vida inteira.


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30 comentários:

  1. oi Mari, muito fofo o Jorge :)


    beijo
    Grasi

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  2. Que lindo, Mari!!
    Chorei muito lendo esse post, mas não chorei de tristez,a pq só de ler sei que esse cão foi muito feliz com vc, chorei de emoção mesmo! É lindo ver o que vc fez por ele. Também fizemos o mesmo pela minha Cindy que partiu há pouco mais de um ano e meio e sei como, por mais que a gente ache tá preparada, dói essa separação...
    Força pra superar :) e parabéns por toda sua dedicação com os bichinhos!

    Beijos

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  3. Não cheguei a chorar como a vanessa, mas tô com um nó na garganta. Tua história com o Jorge me lembra o filme Amor, mas com outro final.

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  4. Que lindo texto Mari!! Uma frase desse texto me marcou muito: "Eles não vivem pelo o que ele não tem, e sim pelo o que eles tem."..e essa é a mais pura verdade!

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  5. Lindo td o que vc fez por ele e o que não podemos nem imaginar que ele fez por vocês!
    Força!
    Bjos

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  6. Belíssima homenagem!
    Me emocionei bastante. Chorei mesmo. Porque é tão bom ver que existem pessoas com um coração tão grande, e com tanto amor pelos animais. Especialmente nos dias de hoje. Em que o ser humano tem se tornado tão egoísta... Ao ponto de maltratar seres tão especiais.

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  7. Emocionante Mari, é confortante saber que existem pessoas como vc. Com certeza você proporcionou uma vida feliz a esse serzinho especial. Meus sentimentos.

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  8. Sei bem o que é isso....o que eu fico boba é que era um trabalho que não me incomodava, meu cachorro tinha uma alergia séria na pele e depois teve câncer e a mãe dele tinha problemas de coração, coluna e tomava remédio 4 vezes ao dia, imagina o revezamento que tínhamos em casa para dar conta de tudo, ele se foi primeiro e ela faleceu no dia das crianças, imagina a tristeza do meu filho. Hoje não temos mais animais, por enquanto não quero, meu filho sente falta....vamos ver até quando. Beijos!!!

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  9. Bela homenagem!! Sou amante dos animais e tenho seis cães e uma gata adotada! desenvolvemos um amor incondicional por estas criaturas que só nos fazem o bem! Saiba que você fez o melhor por ele! Abraços.

    Aline
    Itajaí/SC

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  10. Muito Lindo...Chorei de emoção,com certeza temos que ter orgulho dele,tenho uma historia parecida com a minha gatinha Lilica, ela teve tumores avançados nas mamas,gastei o que não tinha pra salvar ela, e consegui :) não me arrependo nem um pouco
    abraço

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  11. Mari querida... tô chorando aqui!!! O Jorge foi um mega sortudo, pois teve um final de vida feliz e digno. Precisávamos de mais pessoas com um coração enorme qt o seu, pois temos muitos "Seus Jorges" a espera de uma família pra ser feliz nos seus últimos anos de vida. Eles nos ensinam muito, muito mesmo e isso não é pra qqr ser dito humano... são poucos os q têm corações livres de preconceitos para amá-los até seus últimos dias de vida!
    Bjuxx minha amiga querida!

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  12. Meus parabéns a você pelo seu amor, seu carinho e seu respeito para com eles, em todas as fases de suas vidas. A paciência e o ato de nos colocarmos no lugar deles é essencial para que cuidemos deles como eles merecem de verdade. Já limpei muitos xixis e cocôs de um dia inteiro, que não parava mais, e limpei caminhas, tolhas e lençóis de necessidades que não eram mais seguradas, mas, um milhão de vezes, preferiria permanecer até o meu último dia de vida limpando e lavando por ele, do que perdê-lo. Amei muito meu filho e o amarei pra sempre. Foi meu filho, meu companheiro, meu amigão, meu querido, meu bebê, meu amor, por quase 16 anos, que passaram voando demais de rápido e, quando dei por mim, já estavam acabando.. A criança da casa, nosso bebê, nosso ursinho de pelúcia.. Muito triste e muito ruim ter que deixá-lo ir. A pior dor que senti até hoje.. Ainda dói muito.. Parabéns por se colocar no lugar deles, assim como todos nós devemos fazer, ATÉ O ÚLTIMO DIA!! Um beijo pra você! Força!!

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  13. Lindo post... Fiquei emocionada com a sua Humanidade

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  14. Querida, linda história!!!!! Sorte do Jorge, que cruzou teu caminho e recebeu tanto amor e carinho!!!!! Hoje, ele descansa em paz no céu dos bichinhos!!! Beijo grande Leticia Miranda

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  15. Mari, que post lindo!
    Você fez muito por ele e ele fez muito por você :)
    Te admiro muito por seu amor e dedicação com os animais.Te tornas ainda mais especial :)
    beijos Flor!
    Manu

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  16. Que coisa mais linda esse amor... chorei, me emocionei demais lendo o post, acho que me senti um pouco no teu lugar. Tenho uma pinscher de 9 aninhos, a Sophia, cuido com todo o meu amor e dedicação, mas mesmo assim os problemas aparecem, mesmo com todo o cuidado. Ela tem hérnia de disco e agora um problema no ombrinho em consequência da hérnia, faço o que posso para ela não sentir dor, mas sinto que já faz alguns anos que ela não é mais a mesma, isso dói em mim.
    Quando terminei de ler teu post, fui até a cama dela onde ela dorme para dar um beijinho e sentir o cheirinho dela... eu tenho tanto medo do dia que ela me deixar, espero que demore muito muito ainda. Um grande beijo pra ti querida.

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  17. Lindo o Jorge!também tenho 6 adotados que eu amo muito muito!graças a Deus que no meio de tanta gente ruim a pessoas de coração bom nesse mundo!parabéns!beijos

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  18. Você me emocionou com a história de seu cachorrinho que é a mesma de meu poodle Pimpo, somente com a diferença de que ele veio pra nossa família quando nasceu, foram dezoito anos apegados a nós e a sua velhice foi exatamente como vc descreveu, tudo adaptado em casa pra ele, nunca aceitei a eutanásia, apesar das sugestões de amigos. Ele morreu de enfarte e nos meus braços e eu falando pra ele ir em paz. Bjs

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  19. Você me emocionou com a história de seu cachorrinho que é a mesma de meu poodle Pimpo, somente com a diferença de que ele veio pra nossa família quando nasceu, foram dezoito anos apegados a nós e a sua velhice foi exatamente como vc descreveu, tudo adaptado em casa pra ele, nunca aceitei a eutanásia, apesar das sugestões de amigos. Ele morreu de enfarte e nos meus braços e eu falando pra ele ir em paz. Bjs

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  20. Este comentário foi removido pelo autor.

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  21. Mari, me emocionei muito com a sua história. Eu sempre chorei lendo relatos de pessoas que amam seus bichinhos de estimação, mas agora eu choro mais ainda depois de ter perdido a minha cachorrinha. Ela se foi no dia 4 de janeiro, com 12 anos, depois de inúmeros probleminhas de saúde. Ela chegou a fazer 3 cirurgias e a última foi pra tirar um tumor de câncer que infelizmente se alastrou no organismo dela. Ela era muito agarrada comigo e no último dia, quando eu senti que ela ia mesmo partir, cuidei dela até o último segundo, e ela se foi nos meus braços. Minha pequena adorava deitar onde tivesse um "montinho" de panos e o último pedido dela antes de partir foi pra deitar a cabecinha no travesseirinho que ela tinha ganhado há pouco tempo. Poucas pessoas vão acreditar se eu contar, mas ela ficou olhando várias vezes pro travesseiro enquanto lutava pra aguentar mais um pouquinho, e assim que eu coloquei o travesseiro debaixo da cabecinha dela, ela foi em paz. O tempo passa, a saudade dói demais, mas tento sempre lembrar das coisas boas que eu passei com ela todos esses anos. Eu acredito que quando eles precisam partir, independente da idade, é porque tinham que deixar um legado para nós. Ela foi minha primeira cachorrinha e eu aprendi muitas coisas com ela. Nossos bichanos são as coisas mais lindas desse mundo. Beijocas!

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  22. Gente, eu acho que nunca recebi tantos comentários e retorno em um post. Apesar de ler muitos "chorei", tanto aqui, quanto no facebook, essa não era a minha intenção (apesar de estar aos prantos quando terminava o post).

    Eu queria escrever, na verdade, sobre a opção de adotar um animal idoso, que poucos o fazem pq sim, o sofrimento da morte é enorme, é muito mais próximo, mas, ao mesmo tempo, esse serzinho velhinho não tem os mesmo direitos dos outros? Pq não dar um finalzinho de vida digno à eles? Já se preparando, já sabendo que será pouco tempo!

    Enfim, não tenho nem como responder um por um, não sei muito o que falar. Alguns já passaram pela mesma experiência, outros estão por passar e morrendo de medo. Meu conselho é: não sofra por antecipação, é uma experiência que a gente aprende no dia-a-dia, sem dor. Vem aos poucos. A velhice vem aos poucos e a gente se adapta à ela, assim como o animal tb o faz. E sorte daqueles que envelhecem, pq a gente vai dando um jeitinho aqui e ali, diferente daqueles que adoecem (aí sim a gente se desespera).

    Aprender que a morte existe. Respeitar o ciclo de vida de cada ser. Aceitar.

    Não fiz o post esperando tantos elogios. Até pq eu espero sempre que as pessoas façam o que eu fiz pois fiz isso naturalmente, tentando vencer as batalhas do dia-a-dia. Isso não é digno de elogio, mas sim é meu dever assim que assumi responsabilidade por esse ser. Assim como qq um que tenha um cão, um gato, uma criança, uma mãe idosa, um avô que precise, eu espero que o faça. Não pq a gente vai precisar tb, mas pq é HUMANO. Não, péra. É ANIMAL tb.

    Fiquem bem com seus amados, aproveitem cada segundo com ele pois eles passam por nós muito rápido, mas de maneira muito intensa!

    Beijocas no coração de quem ama os animais e de quem respeita esse amor ♥

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  23. Lindo exemplo... estou emocionada.
    Bjs

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  24. Que lindo! Tenho quatro cachorros adotados e três já estão velhinhos...Dou de comer um monte de cães que aparecem aqui na minha rua sem dono e tento arrumar dono para aqueles que ficam "fregueses", mas nessas últimas semanas dois dos meus fregueses morreram, atropelados, justo quando eu pensava em adotar mais um.... Me sinto super culpada, queria poder acolher todos...Que todo ser humano possa sentir o amor verdadeiro que um animal lhe destina. Bjs

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  25. Que lindo! Tenho quatro cachorros adotados e três já estão velhinhos...Dou de comer um monte de cães que aparecem aqui na minha rua sem dono e tento arrumar dono para aqueles que ficam "fregueses", mas nessas últimas semanas dois dos meus fregueses morreram, atropelados, justo quando eu pensava em adotar mais um.... Me sinto super culpada, queria poder acolher todos...Que todo ser humano possa sentir o amor verdadeiro que um animal lhe destina. Bjs

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  26. Lindo seu relato, realmente não há muito o que dizer, fica o amor que temos por esses animaizinhos.

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  27. Adorei o post..emocionante..um belo exemplo a ser seguido!

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  28. Este comentário foi removido pelo autor.

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  29. Este comentário foi removido pelo autor.

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  30. "É só o amor, que conhece o que é verdade..."

    Post preferido de 2013... como todos os que trata de cachorrinhos. :)

    Carla Maria

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